O TEMPO: o nosso recurso mais precioso

17-09-2022

O tempo é absoluto!

Assim postulava Newton na sua obra "Philosophiae Naturalis Principia Mathematica" de 1687, a obra em que explica a sua famosa e incontornável Lei da Gravidade Universal.

Embora, nas lides complexas da física teórica, Einstein, mais tarde viesse a afirmar, e com razão, que o tempo é relativo, para o comum dos mortais é Newton que continua a ter razão.

O Ser Humano, na sua capacidade e na sua necessidade de ter consciência de si, não vive sem o tempo. É pelo tempo que a Humanidade se situa, é pelo tempo que a Humanidade se define e se assume perante ela própria. A Humanidade conhece-se pela sua história, pelo seu passado, como se posiciona no presente, como se projeta para o futuro e, tudo isso, é tempo. Cada indivíduo diz que pertence a um país, a uma cultura, a um grupo, a uma nação, porque partilha um passado comum, um passado repleto de feitos, conquistas e derrotas, mas um passado que ficou perpetuado na memória, logo no tempo.

Nessa perspetiva, o presente, o que se é aqui e agora, é o resultado de tudo o que passou e de tudo o que se pretende que seja. Os sonhos, as aspirações, os planos, as ambições são algo que é projetado no futuro, isto é, o tempo que ainda não se cumpriu.

Desta forma, o tempo e a sua relação com o espaço são fundamentais para que a espécie humana se entenda, tenha consciência de si, se assuma.

E se é assim para o Homem enquanto grupo, assim também o é para o Homem enquanto indivíduo.

O Indivíduo, a sua história, o seu posicionamento entre os outros, como se assume a si e como os outros o assumem a ele, está intimamente relacionado com o tempo. A vida, afinal, é tão somente o tempo percorrido entre o momento do nascimento e da morte, e o indivíduo avalia-se e é avaliado, tanto no presente como no futuro, por tudo o que fez nesse hiato.

Também o indivíduo tem o seu passado, onde reside o seu património de experiências, de aprendizagem, de vitórias e de erros, que numa sucessão de causas e efeitos, definem, em pleno, o que o indivíduo é no presente.

Esse presente define o que o indivíduo faz, o que exerce, como se relaciona com o grupo, como o grupo se relaciona com ele.

E, esse presente (que a ciência define como sendo 3 horas 30 minutos) orienta o indivíduo para o seu futuro, abrindo-lhe ou negando-lhes oportunidades, motivando-o ou não para determinadas ações, afastando-os de outras...

O tempo é o que define a pessoa, o ser, o indivíduo.

Quando alguém se apresenta, conta a sua história, o seu percurso.

Assim, o tempo somos nós, e nós somos o nosso tempo.

Desta forma, o tempo, esse, é uma realidade, é um património, é um valor, é um ativo que, sendo tão central e tão absoluto, tem de ser, obrigatoriamente, gerido.

Por ele, e com ele, cada um relaciona-se com a sua cultura, com o seu grupo, consigo próprio. Por ele, e com ele, cada um é avaliado, julgado, lembrado. Por ele, e com ele, define-se o que é a vida, o que é a felicidade, o que é a completude.

A gestão do tempo, como ele se controla, como se aplica como ativo, como património, como riqueza, embora não sendo absoluto, facilita muito a vida de quem o faz, melhora os resultados, ajuda a concretizar sonhos, planos e aspirações.

A gestão do tempo não é absoluta, porque o tempo de cada um depende, intimamente, do tempo de todos os outros, mas condiciona muito e, espera-se, positivamente, os resultados que o tempo produz.

Desta forma, cada um ter o seu próprio método de gestão de tempo, ter a sua própria maneira de pensar e planear o dispêndio desse ativo limitado, é um passo importante, se não fundamental, para se atingir o sucesso.

Porque, tem de se convir: um recurso tão importante, raro e crítico como o tempo tem que ser racionalizado, tem que ser equacionado, tem que ser gerido.

Deixar "à sorte" ou ao simples improviso a gestão de algo tão importante é irresponsável e conduz quase inevitavelmente ao fracasso, à perda de controlo, aos caos.

E, embora a gestão do tempo seja "pessoal e intransmissível" há ferramentas, métodos, dinâmicas e boas-práticas que facilitam, otimizam e rentabilizam, muito, essa gestão de tempo.

São técnicas e métodos simples, diretos, óbvios que se aplicados com empenho, vontade e determinação conduzem a uma eficaz, assertiva e bem sucedida gestão do tempo.

Em breve, na ISO-SEC abordaremos essas técnicas para que, cada um, possa gerir o seu bem mais valioso, o seu ativo mais crítico, o elemento de que depende o seu sucesso:

O TEMPO!