O SENHOR QUE SE SEGUE

Não me admirava nada que o Miguel Morgado fosse o "senhor que se segue" depois do "fenómeno" Sebastião Bugalho e, neste caso, não entrar mas regressar à vida política ativa mas noutro "patamar" que não o de "deputado mola" (aqueles que só estão na Assembleia da República para levantar e sentar conforme ordena o "mecanismo").

Parece que se vai tornar em método o ganhar notoriedade mediática através do comentário televisivo antes de se lançar na vida política. 

Afinal….. temos como Presidente da República alguém que segui, precisamente esse método.
Nada contra, antes pelo contrário. 

O público, assim, já conhece o estilo, as ideias, a postura, o conhecimento, as capacidades e o que agrada ou desagrada. 

Muito melhor do que o sistema que até agora vigorou em que os políticos saiam das "incubadoras" das juventudes partidárias: Anónimos, inexperientes, inaptos. 

Mas, o que mais me satisfaz tanto em Miguel Morgado como em Sebastião Bugalho é ver aparecer uma direita conservadora inteligente, perspicaz, culta, pensante, capaz, instruída e com "garra" política. 

Uma direita capaz de, "taco a taco", se debater com a esquerda (que sempre "cultivou" uma "classe intelectual" muito capaz) e com uma direita populista, demagoga e acéfala. 

Que venham muitos como eles. 

São muito "aguerridos", até "agressivos" e por vezes "arrogantes"?

Concordo!

Mas o estilo "copinho de leite" deixou a direita moderada portuguesa no "coalho" em que se encontra!!!!

Mas como o velho mestre dizia "nunca mandes uma ovelha matar um lobo"!