… E OS FEZ MACHO E FEMEA, HOMEM E MULHER…

02-08-2024


Diz a ciência, e não qualquer tendência filosófica ou ideológica, que o Ser Humano é composto pela sua parte natural e pela sua parte cultural. E que, se a parte natural se pode sobrepor à parte cultural, a parte cultural não se pode sobrepor à natural, sob pena de se entrar em rutura homeostática, isto é, os sistemas naturais entrarem em rutura e desequilíbrio, conduzindo, em muitos dos casos, à própria morte.

A mesma ciência afirma que existem dois sexos, definidos pelos gâmetas e cromossomas, nenhum inferior ou superior ao outro, mas antes complementares, que, em simbiose, contribuem para a preservação da espécie e para a sua evolução na cadeia natural.

De modo a se complementarem, as competências necessárias a essa subsistência e evolução, estão divididas e, em todas as espécies animais do planeta, macho e fêmea são diferentes, sendo que cada um é melhor do que o outro em alguns aspetos, menos bom noutros, mas, o mais importante, juntos, unos e em colaboração, atingem a força necessária ao sucesso natural.

Os que não conseguem isso, naturalmente, extinguem-se.

É a Lei da Seleção Natural avançada por Charles Darwin e depois complementada e desenvolvida por tantos outros durante mais de 100 anos nos domínios da biologia, da zoologia, da genética, da química orgânica. Milhares de ensaios, testes, estudos e teses dão-nos, hoje, uma imagem clara dessa complementaridade fantástica entre géneros. Diferentes, distintos, mas em permanente e mútua complementaridade, destinados ao sucesso natural (e no caso do Homo Sapiens cultural) devido a essa mesma complementaridade.

A natureza não permite a redundância pois a redundância é um desperdício do bem mais precioso no Cosmos: a energia.

Por isso, em todo o imenso Cosmos, não há nada igual e a única constante é a diferença, mas uma diferença que se complementa e se une numa ordem em que a diversidade cria ordem e harmonia.

Simplesmente maravilhoso!

Isto não é a minha opinião, isto não é o que eu penso, isto não é o que acho: Isto é biologia e antropologia básicas, comprovadas, aprovadas e aceites por milhões de cientistas por todo o mundo.

Outra coisa é a cultura.

Que um macho humano se sinta, culturalmente, fêmea, nada contra, e o inverso também. Que cada um, repito, culturalmente, sinta e assuma a sua sexualidade é algo que apoio e sempre apoiei.

Mas sexualidade é uma coisa, género é outra.

Um homem pode assumir-se como mulher, mas nunca deixará de ser homem do ponto de vista natural.

Por muito que queria, por muito que o sinta.

A natureza, como todos sabemos, por vezes também é injusta, também "erra", mas, por isso, não deixa de ser natureza.

Pode (e deve), a natureza, ser, dentro do possível e razoável, ser "corrigida" pela cultura, tentando dar a cada um o maior conforto, estabilidade e bem-estar possível. Mas "corrigir" a natureza não é o mesmo que "negar" a natureza.

Podemos mudar a nossa orientação sexual, porque é cultural, mas nunca podemos mudar o nosso género, pois isso é natural, logo, imutável.

E como a natureza vincula a sua "autoridade cega", as características inerentes ao género estarão sempre presentes, faça-se o que se fizer, pense-se o que se pensar, do ponto de vista cultural.

Admitir pessoas transgénero no desporto é desvirtuar o desporto, é desvirtuar a verdade científica, é querer impor a cultura à natureza, o que, como sempre, não dá bons resultados.

Se é para ser assim, proponho que se acabe com a divisão entre sexos em todos os desportos.

Que deixe de haver masculino e feminino em todas as modalidades e que, se é para haver igualdade, homens e mulheres, independentemente de terem ou não mudado o seu sexo, compitam em total e plena igualdade.

Que acham?

Se todos somos iguais, vamos assumir, em pleno e sem hipocrisias e "modismos", essa igualdade.

Aí, pelos resultados, veremos, factualmente e sem qualquer margem para dúvidas, se há ou não há diferenças, se, afinal, todos somos mesmo iguais ou se, então, sempre há diferenças...

Vinco que apoio, sem reservas, o direito à livre expressão da sexualidade, que cada um se assuma como é e como se sente.

Respeito todos como quero que me respeitem a mim.

Mas, por muito que as tendências culturais e ideológicas queiram, a natureza é soberana e incontornável e o que está a acontecer no desporto é, positivamente, uma estupidez, uma insanidade, uma injustiça.

O grande James R. Schlesinger afirmava que "todos têm direito à própria opinião, mas não aos seus próprios factos."

Fiquem com a vossa opinião, mas respeitem os factos.

O facto é: homens e mulheres são diferentes, embora complementares, diferentes em capacidades e competências que, não fazendo uns melhores do que os outros, os tornam distintos.

Não assumir isto, inverter isto, é simplesmente a negação da Lei Natural e a natureza, essa foi, é e sempre será soberana e sempre imporá esse estatuto.

Espero que estejam preparados para as consequências dessa "desobediência".


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