25 de Novembro e o assumir a história

24-04-2024


A história não se apaga, a história não se corrige, a história não se muda.


A história é a descrição dos factos tal como eles aconteceram, com tudo o que tem de bom e tudo o que tem de mau.


A história não é só quando nós dá jeito ou nós é benéfica.


Os erros que cometemos fazem tanto parte de nós e da nossa caminhada como fazem as vitórias e as glórias.


Tal como os indivíduos, as nações são o somatório de todos os dias em que se vive, bons e maus, gloriosos ou trágicos, orgulhosos ou envergonhados.


Entendo que as "forças de esquerda" não se orgulhem muito ou tenham boas recordações do dia 25 de Novembro de 1975.


Afinal falharam nos seus objetivos, fracassaram nas suas intenções, objetivos e intenções sobre as quais não faço comentários nem emito opiniões: eram as deles, na época e isso basta.


Mas isso não justifica que se elimine a data e que ela não seja um marco na história de Portugal onde, como disse o General Ramalho Eanes, não se anulou o 25 abril, antes se consolidou no 25 de abril.


Quem não concordar é porque, de facto, nunca entendeu o que foi a revolução e nunca comungou dos seus reais objetivos: criar um Portugal democrático e pluralista baseado na liberdade, igualdade e fraternidade.


O dia 25 de abril deve ser celebrado porque foi o dia em que a liberdade foi concebida; e dia 25 de novembro deve ser celebrado porque foi quando a liberdade nasceu.


Viva o 25 de abril!


Viva o 25 de novembro!


Viva a liberdade!


Viva Portugal!